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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Bolsa Preguiça

Estamos vivendo a era das Bolsas Assistencialistas: Bolsa Família, Bolsa Escola, Bolsa Desemprego. Só falta agora estabelecerem Bolsa Motel, Bolsa Cinema, etc. e tal.
Nada contra os programas de ajuda que o Estado pode fornecer àqueles menos favorecidos até que consigam se aprumar na vida. O problema (e este é um grande problema) é que estas Bolsas estão virando mero assistencialismo. Ou seja, não se estabelecem prazos para o término do benefício. Aí muitos beneficiários acabam preferindo não trabalhar para continuarem ganhando de graça.
Aqui em Brusque houve o caso de um baiano que veio para nossa cidade buscar uma vida melhor e digna. Ele ganhava R$1.200,00 numa fábrica. Acabou voltando rápido para a Bahia, pois lá sem trabalhar e com quatro filhos em idade escolar ele consegue em torno de R$1.500,00.
Aqueles que estabeleceram este programa de Bolsas deviam ter estudado Aristóteles antes. Ele deu uma solução melhor há mais ou menos 2.500 anos atrás. Mas é claro, para quê conhecimento, se até para ser Presidente neste país basta ter carreira em sindicatos?
Para Aristóteles existem dois tipos de justiça: a justiça distributiva e a justiça participativa.
A justiça distributiva consiste em dar a cada um o que é devido; sua função é dar desigualmente aos desiguais para torná-los iguais. Justo é o que se apodera da parte que lhe cabe; é o que distribui o que é devido a cada um. Deste modo, a distribuição justa é a que leva em conta os méritos das pessoas, não se podendo dar o igual para desiguais, já que as pessoas são diferentes. Este tipo de justiça funciona bem quando o equilíbiro entre as classes sociais já existem.
Contudo, quando a distância entre a classe alta e a classe baixa é muito grande, Aristóteles indica a justiça participativa. Ela consiste em igualar os desiguais dando-lhes igualmente os bens; esta função implica afirmar que numa cidade onde a diferença entre os ricos e pobres é muito grande vigora a injustiça. A cidade justa saberá distinguir e realizar a ambos tipos de justiça.
Aí é que se encontra o erro de nosso assistencialismo. Ele não busca este equilíbrio. Aristóteles apregoa que a justiça participativa deve vigorar até que os menos favorecidos consigam se conduzir por conta própria. Ele conhecia melhor a natureza humana do que os esquerdistas de nosso país.
O Socialismo que eles pregam obriga os produtivos a pagar a conta dos preguiçosos. Ou seja, instauram o Bolsa Preguiça. 
N'Aquele que trabalha sempre, para maior Glória de Deus. Amém, Amém e Amém!
Eugênio Christi
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